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sexta-feira, julho 08, 2011

A difícil hora de dar adeus a Harry Potter

Falta exatamente uma semana para a estréia de Harry Poter e as Relíquias da Morte parte 2. Hora de juntar os amigos, familiares e começar a maratona. Depois de reler todos os livros, comecei hoje a maratona de filmes. A ideia é assistir um por dia e tentarei deixar sempre um comentário aqui, falando um pouquinho sobre cada um deles. Mais do que apenas uma crítica, uma viagem sentimental pelos últimos 10 anos. 

O INÍCIO DE TUDO: HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL


A primeira coisa que chama atenção, sem dúvida é Daniel, Rupert, Emma, Tom, etc, tão novinhos e perceber que assim como eles, a gente também começou a acompanhar a história do bruxo assim, pequenos. E, por mais que pareça que foi ontem, 10 anos se passaram. 

E engraçado como podemos assistir filmes inúmeras vezes, mas sempre alguma coisa nos chama a atenção. Acho que Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o que mais assisti, da série, até pela minha mania de fazer maratonas a cada novo filme, mas ainda assim, só hoje percebi, por exemplo, que o professor Quirrell não aperta a mão de Harry ao encontrá-lo no Caldeirão Furado. Ou que, de maneira pouco chamativa, mas é possível ver a boca do mesmo professor Quirrell se mexendo por trás do Snape durante o jogo de quadribol. Mas estamos tão concentrados no último, mostrado em primeiro plano, que aquilo passa batido (pelo menos passou para mim, até hoje). 

Enquanto assistia ao filme fiquei pensando na importância da construção do personagem. Alan Rickman está perfeito como professor Snape. O cabelo, a roupa preta e esvoaçante, tudo faz com que ele nos desperte uma certa desconfiança, que vai ficando mais forte a cada momento. E é engraçado porque mesmo que no final deste filme e em outros, fique claro que ele não estava por trás dos acontecimentos "ruins", a gente desconfia dele e assim será até o fim do último livro. 

Comparado com os outros filmes da série, principalmente a partir de O Prisioneiro de Azkaban, HP e a Pedra Filosofal pode parecer lento e ingênuo em alguns momentos, mas assim como nós, a intensidade da história vai aumentando à medida que seus personagens crescem. E acho que o filme trabalha bem o deslumbramento de Harry, não com a fama, mas com aquele mundo novo e inimaginável que surge à sua frente e já deixa preparado o caminho para as aventuras que se seguirão. Pensando bem, o primeiro filme não poderia, de forma alguma, trazer muito da névoa sombria dos posteriores, afinal, estávamos diante de um menino de 11 anos e de espectadores, mais ou menos, da mesma faixa etária.

Mas apesar de alguns probleminhas do roteiro de Steve Kloves, no que diz respeito à fluência da narrativa, o filme se mostra bastante fiel ao livro, dando um bom panorama geral tanto para os já iniciados, quanto para aqueles que ficaram conhecendo o mundo de Harry Potter através do cinema e se mostra sagaz ao jogar algumas pistas que serão importantes para a história geral lá frente, ao longo das outras adaptações. 

Sim, nós crescemos, mas em alguns momentos é bom voltar ao começo de tudo, lembrar como era fácil nos deslumbramos e sonhar com um mundo colorido e cheio de magia.