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quinta-feira, março 24, 2011

Parabéns Galo!






As gerações mais novas podem até se iludir, sentirem falta de grandes títulos. Tudo bem, não vou ser hipócrita e dizer que título não é importante, sim eles são, mas não é só disso que vive o atleticano. Este ser, com sangue alvinegro vive de raça e amor, vive de fé. Fé que não morre nunca e amor que só aumenta. Ser atleticano não é para qualquer um, é algo que está no sangue, é algo que se vive no dia a dia e não apenas nos dias de jogo ou no estádio. Não é para pessoas de coração fraco, que desistem na primeira dificuldade. O Atleticano não, ele faz dos obstáculos trampolim para se reerguer cada vez mais forte, para lutar com cada vez mais garra, mais gana...

Por isso, nesses 103 anos, meus parabéns não vão apenas para a Instituição Clube Atlético Mineiro, mas também para toda a massa que faz desse clube uma nação, que faz com que os jogadores se arrepiem dentro de campo, que faz com que em meio a toda e qualquer adversidade, o nome do Atlético ainda imponha respeito. 
E, claro, não dá para não repetir as palavras do grande mestre nesse dia:

Atlético
Por Roberto Drummond

Se Houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento.
Ah, o que é ser atleticano?
É uma doença?
Doidivana paixão?
Uma religião pagã?
Benção dos céus?
É a sorte grande?
O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e
Amar o Galo sobre todas as coisas.
Daí que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.
Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol.
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo a perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.
A gente muda de tudo na vida.
Muda de cidade.
Muda de roupa.
Muda de partido político.
Muda de religião.
Muda de costume.
Até de amor a gente muda.
A gente só não muda de time, quando ele é uma tatuagem com as iniciais C.A.M., do Clube Atlético Mineiro, Gravado no coração.
É um amor cego e tem a cegueira da paixão.
Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados.
Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar:
—Nunca mais torço pelo Galo!
Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida, eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar, como os Amantes fazem com o retrato da amada.
Que mistério tem o Atlético que às vezes parece que ele é gente?
Que a gente o associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, filho, tio, prima)?
Que a gente confunde com a alegria que vem da mulher amada?
Que mistério tem o Atlético que a gene confunde com uma religião?
Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de Graça?"
Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé?
Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera?
Que tudo se alegra à passagem de sua bandeira?
Que tudo se transfigura num mar branco e preto? 

terça-feira, junho 06, 2006

Hoje vou falar de futebol

Era uma vez um time de futebol lá na capital de Minas Gerais. Seu uniforme era branco com listras pretas e tinha um Galo forte e vingador como símbolo.


Esse time tinha uma alma. Uma alma guerreira, lutadora e raçuda. Raça era seu nome. Não existia resultado ruim para quem vestia aquele manto sagrado. Fosse qual fosse o resultado os jogadores continuavam com fome de gol. Se estavam ganhando queriam fazer mais e assim aumentar seu saldo de gol. Se estavam perdendo, acreditavam até o último minuto que ainda seria possível reverter o resultado. Não existia bola perdida, os jogadores corriam atrás da bola estivesse ela onde estivesse.


Quem teve o prazer de assistir aos jogos desse time deve se lembrar, com certeza, de nomes como Éder, Reinaldo, Cerezo, Dadá Maravilha e outros, muitos outros. Clássico, naquela época era Atlético-MG e Flamengo. O país parava para assistir às muitas finais disputadas pelos dois, tanto no Mineirão, casa do Galo, quanto no Maracanã, onde o Flamengo imperava.


Mas o tempo foi passando e um dia a alma daquele time se perdeu por aí. Se perdeu em algum dos estádios por onde o Galo passou ou então cansou de tanta burrice por parte dos dirigentes e resolveu arrumar sua mala e ir embora. E com o sumiço da alma, os torcedores atleticanos ficaram órfãos. Eles não reconhem mais esse time que atualmente entra em campo vestindo aquele uniforme e se intitulando Galo. Esse time atual não pode ser aquele velho Atlético Mineiro. Não pode porque os jogadores desse time atual não correm atrás da bola, abaixam a cabeça depois que tomam o primeiro gol e parecem rezar pedindo para não tomar o segundo ou então, quando saem na frente parecem ter medo de que aquilo seja um sonho e acabam se amedrontando. Esse time, ao contrário Daquele, joga feio, faz o torcedor sentir vergonha, chorar de revolta e sentir saudade do passado, do passado que não volta mais, daquela época em que Éder, Reinaldo, Cerezo, João Leite representavam o verdadeiro espírito da Raça.



* Esse texto foi escrito por mim depois da revolta de sábado ao ver o Atlético perder para o Brasiliense. Perguntei para o meu pai como o Atlético poderia estar perdendo para aquele time horroroso e ele me disse que infelizmente o Galo conseguia ser pior do que o outro time. Isso me revoltou. Como me revoltou a discplicência de Ramón, a falta de garra e de raça do Márcio Araújo. Tento me convencer que nem tudo está perdido, que a alma atleticana ainda resiste e de vez em quando sente saudade e se instala em um ou outro, em jogadores como Lima, Danilinho e Zé Antônio, mas isso é pouco. Quero a alma inteira. Quero um time de verdade, um time que entenda a tradição do Atlético e que queira de verdade reverter essa situação, que entenda porque é que o Galo não pode se rebaixar e aceitar a segunda divisão sem lutar. Quando esse time compreender isso e começar a jogar como o time de antigamente (sendo saudosista mesmo!), com raça, correndo atrás da bola, lutando pelas jogadas, tentando marcar e etc, aí sim, o resultado pode até não ser o esperado, mas pelo menos o torcedor vai ter a sensação de que o melhor foi feito e vai saber reconhecer o esforço e a garra.

segunda-feira, novembro 28, 2005

Profunda tristeza, mas esperança acima de tudo


Juro que nunca na minha vida imaginei que um dia leria essa manchete acima. Não acreditava que isso fosse possível. Muitas pessoas me diziam que já tinha acabado, mas eu não acreditava, achava que não, afinal enquanto há vida, há esperança.
Mas ontem, após um empate em 0 a 0 com o Vasco (logo o Vasco) o sonho acabou e por culpa de uma diretoria incompetente que só pensa em dinheiro, que quer fazer do Galo um time de burgês que precisa de jogadores caríssimos, caímos para a segunda divisão. Falando em diretoria, onde estava o Sr Ricardo Guimarães ontem? Pra variar não estava no Mineirão, claro que não, ele não costuma mesmo colocar os pés ali e não seria diferente logo ontem. Com certeza, diferentemente dos 43 mil torcedores presentes no estádio ele já não acreditava mais no milagre e deve ter tido medo da reação dos torcedores.
Mas como sempre, a torcida atleticana deu um show ao se colocar de pé e aplaudir os meninos da base, meninos que tentaram concertar erros não cometidos por eles. A torcida aplaudiu e cantou o hino até os jogadores irem embora do Mineirão. Todos chorando, mas confiantes de que o Glorioso é maior do que isso e vai sair dessa. E ainda digo mais, vamos colocar 40 mil de média na série B. Será que as Marias também fariam isso? Eles não atingem esse número nem na sérir A, ganhando títulos, como eles gostam tanto de dizer.
Ser atleticano é ser diferente. Não vou dizer que não fiquei triste, que não chorei muito, que ao acordar hoje, depois de uma noite mal dormida, o primeiro pensamento foi de que tudo não tinha passado de um pesadelo. Mas não dá mais para tapar o sol com a peneira. Caímos sim e isso não é vexame nenhum. Vamos jogar, de cabeça erguida, os meninos da base já mostraram que o caminho é esse mesmo, claro que precisamos de uma ou outra contratação, mas nada de medalhões. A base da equipe está montada e com certeza ela nos dará muitas alegrias em 2006.
Hoje li uma coisa verdadeira: "quem gosta de títulos é cartório, quem se importa com Vitória é capixaba, atleticano ama é o Clube Atlético Mineiro e isso não vai mudar nunca!"
E é isso que as Marias não conseguem entender. Elas comemoraram nossa queda como quem comemora um título, acham que o Atlético está morto, mas não tem ninguém morto não e quando eles menos esperarem o Glorioso vai ressurgir e isso, porque o Atlético tem uma torcida que não vai abandonar esse time nunca, que vai acompanhar até o quinto dos infernos se for preciso, que vai xingar, protestar quando achar necessário, mas que nunca vai virar as costar. Isso é tão certo quanto dois e dois são quatro.
Saudações Alvinegras a todos que estão sofrendo hoje, mas apesar do aperto no coração e das lágrimas nos olhos, vamos seguir em frente, caminhando contra o vento e cantando sempre "Nós somos do clube atlético mineiro..."

quarta-feira, agosto 10, 2005

Saco!!!


Tô aqui, com sono, com a minha cama fazendo "psiu, psiu" pra mim e não posso ir dormir antes do jogo do Cruzeiro acabar para eu colocar a matéria do jogo no site arena... Saco! Se o Atlético ainda tivesse ganho!