segunda-feira, maio 24, 2010

Olê Marques!

Eu não vi Dadá Maravilha ou Reinaldo jogando pelo Atlético, mas sempre me arrepiei ao escutar meu pai falando sobre suas jogadas, sobre o gol do título de 71, sobre os dribles do Rei. Não os vi, mas assim como meu pai, poderei contar aos meus filhos que vi um dos grandes ídolos do Atlético em campo e que muitas, muitas vezes me emocionei com seus lances, com seus dribles, suas arrancadas, seus passes fenomenais, mas principalmente, com seus gestos de amor pelo Glorioso. Marques Batista de Abreu não foi apenas mais um jogador que passou pelo Atlético, ele vestiu a camisa de corpo, alma e coração, assim como nós torcedores fazemos ao colocar o manto sagrado sobre nossa pele.

O Marques é o ídolo da minha geração e, como tal, vai ficar marcado para sempre, na memória e no coração. O Calango, o Messias, o Xodó... o Olê Marques! Um dos jogadores mais guerreiros e apaixonados que eu tive a chance de ver passar pelo Galo e sei que dificilmente verei outro. Marques é único, de tal forma que até os adversários sabiam reconhecer isso.

O que seria de Guilherme e Valdir Bigode sem ele? O que seria do Mineiro de 98 e do Brasileirão de 99 sem ele? O que seria do Mineiro de 2010 sem aquele espetáculo protagonizado por ele no gol do título? Ao pendurar sua camisa no mastro da bandeirinha e a erguer como uma bandeira em direção a bandeira, Marques não apenas emocionou milhões de atleticanos, mas deu uma demonstração de amor e de gratidão jamais vistos.

Só me resta agradecer... por cada gol, por cada jogada, cada drible, cada lágrima derramada por amor ao Glorioso e a nós, seus torcedores. Gerações futuras continuarão gritando "Olê Marques!", como ainda hoje gritamos "ei ei, reinaldo é nosso rei!" Tenha a certeza de que você nunca será esquecido e que tudo, sempre vale a pena! Olê Marques... Olê Marques... Olê Marques!

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