terça-feira, julho 12, 2011

Harry Potter e o Cálice de Fogo: e o perigo ganha um rosto


Harry Potter e o Cálice de Fogo não tem tempo a perder. Perigos muito maiores e perigosos do que a cara feia de Tio Válter se aproximam de Hogwarts e, consequentemente, de Harry. Isso fica claro no ritmo da narrativa e também no clima muito mais cinza e sombrio do filme. Não, o nome de Harry não foi parar na taça do Torneio Tribuxo à toa.

A disputa pela Taça dá agilidade ao filme e também é responsável por belas sequências e alguns shows de efeitos especiais, mas tudo é apenas um grande desenrolar para culminar no clímax desta sequência que é a volta daquele que não deve ser nomeado. E sim, ele finalmente ganha um rosto, uma forma mais ou menos humana e aqui, vale destacar que Ralf  Fiennes está digno do bruxo tão temido. E a sequência que se passa no cemitério é de tirar o fôlego do espectador, tamanha a sua carga.

Sim, o filme peca ao não explorar tanto os personagens, apesar de ser o primeiro a dar um pouco mais de espaço para Neville, mas passa muito bem a mensagem de que acabou a época da inocência em Hogwarts e que agora sabemos exatamente com o que e com quem estamos lidando!

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban: as mudanças estão apenas começando

A diferença entre Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban para os dois filmes anteriores é marcante, não apenas visualmente na tela, mas também em termos sensoriais. O terceiro longa da série, que traz um dos meus personagens mais queridos, Sirius Black, magnificamente interpretado por Gary Oldman, tem uma aura ainda mais sombria, carregada de angústia e medo de que algo terrível possa acontecer a qualquer momento. Isso fica ainda mais destacado ao percebermos o quanto a topografia de Hogwarts mudou dos dois primeiros filmes para este. Assim como a vida dos seus personagens principais, o terreno está cheio de altos e baixos e andar por ali pode trazer alguns perigos inesperados.

A mudança de diretor se mostrou apropriada. Por mais que Columbus tenha feito um bom trabalho com os dois primeiros filmes, Prisioneiro de Azkaban pedia alguém que soubesse explorar mais o seu lado sombrio, assim como as mudanças dos personagens, entrando definitivamente na adolescência, algo que Alfonso Cuarón definitivamente soube fazer.

Gary Oldman não é o único a estar excepcional. As atuações de Emma Thompson, como a professora de adivinhações e de David Thewlis como Lupin, também dispensam comentários. Ao mesmo tempo, Emma, Daniel e Rupert mostram que não cresceram apenas em estatura. Suas atuações também amadureceram e assim como foi desde o primeiro filme, os olhos do protagonista ainda nos passam com força total, os sentimentos de seu personagem.

E pensar que o verdadeiro perigo ainda nem ganhou um rosto!

domingo, julho 10, 2011

Harry Potter e a Câmera Secreta: e o melhor ainda está por vir

Harry Potter e a Câmera Secreta chama a atenção pelo aspecto mais sombrio e tenso do que o primeiro. A expectativa do que está causando as petrificações na escola e, claramente, tentando matar alguém, eleva o aspecto sombrio do longa. Harry, apesar de ainda ser uma criança, percebe que sua vida em Hoghwarts não será assim tão simples (se é que ele ainda tinha alguma dúvida disso.)

Destaque para a atuação de Kenneth Branagh como o professor Gilderoy Lockhar, que garante os principais momentos de humor de filme. E claro, para o aparecimento de Dobby! A sequência dele na casa dos tios de Harry logo no início do filme é impagável.

Falando em início, gosto particularmente da primeira cena do filme, que nos remete ao final do primeiro, quando Hagrid entrega o álbum com a foto de Lilian, Thiago e do pequeno Harry, para o menino, mas nos acrescente um novo elemento ao mostrar a foto seguinte, Harry ao lado de Rony e Hermione, afinal, os dois são agora a família que ele nunca teve.

O longa, para mim, tem principalmente a função de nos apresentar os personagens que serão fundamentais, como Tom Riddle e de deixar claro que aquele-que-não-deve-ser-nomeado não desistiu de tentar acabar com Harry, alertando a todos que muitos outros "perigos" virão pela frente.

sexta-feira, julho 08, 2011

A difícil hora de dar adeus a Harry Potter

Falta exatamente uma semana para a estréia de Harry Poter e as Relíquias da Morte parte 2. Hora de juntar os amigos, familiares e começar a maratona. Depois de reler todos os livros, comecei hoje a maratona de filmes. A ideia é assistir um por dia e tentarei deixar sempre um comentário aqui, falando um pouquinho sobre cada um deles. Mais do que apenas uma crítica, uma viagem sentimental pelos últimos 10 anos. 

O INÍCIO DE TUDO: HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL


A primeira coisa que chama atenção, sem dúvida é Daniel, Rupert, Emma, Tom, etc, tão novinhos e perceber que assim como eles, a gente também começou a acompanhar a história do bruxo assim, pequenos. E, por mais que pareça que foi ontem, 10 anos se passaram. 

E engraçado como podemos assistir filmes inúmeras vezes, mas sempre alguma coisa nos chama a atenção. Acho que Harry Potter e a Pedra Filosofal foi o que mais assisti, da série, até pela minha mania de fazer maratonas a cada novo filme, mas ainda assim, só hoje percebi, por exemplo, que o professor Quirrell não aperta a mão de Harry ao encontrá-lo no Caldeirão Furado. Ou que, de maneira pouco chamativa, mas é possível ver a boca do mesmo professor Quirrell se mexendo por trás do Snape durante o jogo de quadribol. Mas estamos tão concentrados no último, mostrado em primeiro plano, que aquilo passa batido (pelo menos passou para mim, até hoje). 

Enquanto assistia ao filme fiquei pensando na importância da construção do personagem. Alan Rickman está perfeito como professor Snape. O cabelo, a roupa preta e esvoaçante, tudo faz com que ele nos desperte uma certa desconfiança, que vai ficando mais forte a cada momento. E é engraçado porque mesmo que no final deste filme e em outros, fique claro que ele não estava por trás dos acontecimentos "ruins", a gente desconfia dele e assim será até o fim do último livro. 

Comparado com os outros filmes da série, principalmente a partir de O Prisioneiro de Azkaban, HP e a Pedra Filosofal pode parecer lento e ingênuo em alguns momentos, mas assim como nós, a intensidade da história vai aumentando à medida que seus personagens crescem. E acho que o filme trabalha bem o deslumbramento de Harry, não com a fama, mas com aquele mundo novo e inimaginável que surge à sua frente e já deixa preparado o caminho para as aventuras que se seguirão. Pensando bem, o primeiro filme não poderia, de forma alguma, trazer muito da névoa sombria dos posteriores, afinal, estávamos diante de um menino de 11 anos e de espectadores, mais ou menos, da mesma faixa etária.

Mas apesar de alguns probleminhas do roteiro de Steve Kloves, no que diz respeito à fluência da narrativa, o filme se mostra bastante fiel ao livro, dando um bom panorama geral tanto para os já iniciados, quanto para aqueles que ficaram conhecendo o mundo de Harry Potter através do cinema e se mostra sagaz ao jogar algumas pistas que serão importantes para a história geral lá frente, ao longo das outras adaptações. 

Sim, nós crescemos, mas em alguns momentos é bom voltar ao começo de tudo, lembrar como era fácil nos deslumbramos e sonhar com um mundo colorido e cheio de magia.

quarta-feira, junho 15, 2011

Crítica - ou tentativa de - do filme Antes do Amanhecer

Semana passada eu vivi uma das experiências mais fodas (termo técnico como aprendi :D) da minha vida, ao tirar as tarde, uma semana inteira, para fazer o curso de Teoria, Linguagem e Crítica, do Pablo Villaça. As pessoas que me seguem no twitter sabem o quanto eu adorei e o quanto recomendo o curso, tanto para quem quer trabalhar na área, mas também para aqueles que simplesmente amam o cinema. 

Pois bem, alguns dias antes do curso começar, o Pablo nos enviou um e-mail, pedindo que escrevêssemos um texto, de até 400 palavras sobre Antes do Amanhecer, do Linklater ou sobre Cães de Aluguel, do Tarantino. Apesar de amar Tarantino, acabei optando pelo primeiro filme, pela facilidade de encontrá-lo perto da casa da minha avó. 

Claro que depois de uma semana de curso eu mudaria algumas coisas, aprofundaria um pouco mais em certos aspectos, mas realmente fiquei feliz com os comentários feitos pelo Pablo na minha pseudo-crítica. E, atendendo ao pedido do Maurício, resolvi colocar o texto aqui.



Antes do Amanhecer (Before Sunset)

Já assisti ao longa Antes do Amanhecer, de Richard Linklater algumas vezes, em momentos diversos de minha vida e uma das coisas de que mais gosto no filme é a capacidade que ele tem de me encantar sempre, de me fazer pensar na vida, nos relacionamentos, nas amizades, e ver que, dependendo do momento em que estou, me identifico mais com Jesse ou com Céline. 

Antes do Amanhecer é uma história de amor contada de forma simples, recheada por uma bela fotografia, principalmente de Viena. Tudo começa em uma viagem de trem onde os dois personagens se conhecem. Jesse é um americano, racional, decepcionado com seu último relacionamento; Céline, uma estudante francesa, romântica e independente, que volta das férias na casa da avó, para Paris. Após algumas conversas no vagão-restaurante, Jesse propõe que os dois passem aquele dia juntos em Viena. 

Não há inúmeros personagens, histórias que se entrelaçam, nada. Linklater consegue criar um grande filme baseado no diálogo entre os dois personagens que, aos poucos, vão trocando ideias e se conhecendo. O espectador, do outro lado da tela, vai vendo o nascer deste relacionamento, da cumplicidade entre os dois e, principalmente, se identifica com os sentimentos expostos na tela; os confrontos entre razão e emoção do início, que vão convergindo em desejo, amizade, amor... 

O roteiro é construído de tal forma, que, muitas vezes quem assiste, se sente como um voyeur, observando a conversa dos dois jovens. Os diálogos parecem fluir naturalmente, como se eles tivessem improvisando, ou simplesmente andando por Viena e conversando mesmo. Os planos longos e os closes ajudam a criar essa sensação de intimidade. 

À medida que o filme avança, nos deparamos com um típico primeiro encontro, narrado não de forma clichê, e sim poética, o ansiado beijo após longas conversas, a distância que está por vir à medida que o amanhecer se aproxima, a efemeridade da vida, a dor da despedida... Tudo isso numa única experiência, de 24 horas, mas que, com certeza nunca será esquecida. Uma história de amor que poderia acontecer com qualquer um, na ficção ou na vida real. Mas não apenas isso, trata-se de uma fábula da essência humana com toda a sua complexidade. Talvez por isso Antes do Amanhecer seja tão tocante.

segunda-feira, maio 09, 2011


Sabem aquela coisa que dizem sobre só dar valor quando perde?
Pois é, nunca me pareceu tão certo!
Uma semana e meia fora de casa e sinto falta de coisas que até Deus duvida!

quinta-feira, março 24, 2011

Parabéns Galo!






As gerações mais novas podem até se iludir, sentirem falta de grandes títulos. Tudo bem, não vou ser hipócrita e dizer que título não é importante, sim eles são, mas não é só disso que vive o atleticano. Este ser, com sangue alvinegro vive de raça e amor, vive de fé. Fé que não morre nunca e amor que só aumenta. Ser atleticano não é para qualquer um, é algo que está no sangue, é algo que se vive no dia a dia e não apenas nos dias de jogo ou no estádio. Não é para pessoas de coração fraco, que desistem na primeira dificuldade. O Atleticano não, ele faz dos obstáculos trampolim para se reerguer cada vez mais forte, para lutar com cada vez mais garra, mais gana...

Por isso, nesses 103 anos, meus parabéns não vão apenas para a Instituição Clube Atlético Mineiro, mas também para toda a massa que faz desse clube uma nação, que faz com que os jogadores se arrepiem dentro de campo, que faz com que em meio a toda e qualquer adversidade, o nome do Atlético ainda imponha respeito. 
E, claro, não dá para não repetir as palavras do grande mestre nesse dia:

Atlético
Por Roberto Drummond

Se Houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento.
Ah, o que é ser atleticano?
É uma doença?
Doidivana paixão?
Uma religião pagã?
Benção dos céus?
É a sorte grande?
O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e
Amar o Galo sobre todas as coisas.
Daí que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.
Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol.
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo a perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.
A gente muda de tudo na vida.
Muda de cidade.
Muda de roupa.
Muda de partido político.
Muda de religião.
Muda de costume.
Até de amor a gente muda.
A gente só não muda de time, quando ele é uma tatuagem com as iniciais C.A.M., do Clube Atlético Mineiro, Gravado no coração.
É um amor cego e tem a cegueira da paixão.
Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados.
Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar:
—Nunca mais torço pelo Galo!
Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida, eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar, como os Amantes fazem com o retrato da amada.
Que mistério tem o Atlético que às vezes parece que ele é gente?
Que a gente o associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, filho, tio, prima)?
Que a gente confunde com a alegria que vem da mulher amada?
Que mistério tem o Atlético que a gene confunde com uma religião?
Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de Graça?"
Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé?
Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera?
Que tudo se alegra à passagem de sua bandeira?
Que tudo se transfigura num mar branco e preto? 

domingo, março 06, 2011



Às vezes me pergunto se as coisas seriam diferentes sem a doença que marcou minha infância ou se eu apenas a uso como desculpa, mesmo quase 20 anos depois, para a minha falta de coragem que não me deixa ser como eu realmente gostaria de ser.


Às vezes, mais importante do que a presença física é ter a certeza de que o outro está lá; e de que sempre estará, nos momentos de euforia e nos de tristeza profunda. Nem sempre quem está mais perto é o mais importante!

sexta-feira, fevereiro 11, 2011


Às vezes me pergunto se você realmente não percebe toda a dor que me causa e o abismo cada vez maior entre nós ou se simplesmente não se importa com isso. E, pra ser sincera, não sei qual das duas opções me machuca mais!

Me sinto mais amada por estranhos, por pessoas que começaram a me conhecer agora do que por você, sangue do meu sangue. Irônico não? Mas a verdade é que esses "estranhos" me conhecem muito mais do que você. Eles sabem muito mais quem eu sou do que você. E sabe por que? Porque eles demonstraram interesse, abriram espaço para que uma aproximação acontecesse. Agora, você? Quando você se aproximou? Quando mostrou qualquer tipo de interesse na minha vida? Só se interessava pelas notas na escola ou então quando é pra me colocar para baixo, para criticar algo. Aí sim, você está sempre presente, na primeira fila. 

E o que mais me choca é ver você falando do seu próprio pai e do seu irmão. Hipocrisia ou cegueira mesmo?

Eu sei que já disse muitas vezes que não me deixaria mais ser atingida por isso e cada vez mais você parece me atingir. Sim, eu sou fraca quando o assunto é você, mas saiba que em algum momento isso vai mudar. Em algum momento toda essa tristeza e toda essa raiva servirão como um empuxo que me arremessará para frente. E, quando isso acontecer, não venha clamar o meu amor, o meu perdão ou seja lá o que for. Porque quando esse momento chegar, será tarde demais pra nós dois.

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Confessionário

Confesso que estou de saco cheio;

Confesso que estou precisando sentir que sou realmente boa em alguma coisa, mas sei lá, parece que tudo o que eu meto a mão acaba dando errado;

Confesso que as minhas aulas de direção estão me deixando deprimida;

Confesso que eu nem acho que sou tão ruim assim;

Confesso que falta pouco para eu mandar meu instrutor mala para a PQP;

Confesso que hoje não sei se estou mais puta por todo o sermão que o maldito me deu ou por quase ter chorado na frente dele;

Confesso que odeio essa falta de controle dos meus canais lacrimais que me fazem chorar em qualquer lugar, na frente de qualquer um;

Confesso que o instrutor diz que eu preciso ficar mais relaxada dentro do carro, mas com aquela porra de piscologia barata dele, é impossível relaxar;

Confesso que estou a ponto de desistir e ficar andando de ônibus mesmo.
Já disse que eu preciso dessa revista, tipo... pra ontem??


Putz... é a Kristen na Vogue!!!! Tá que abusaram do Photoshop e a Kristen não precisa disse, de forma alguma. Mas é ela realmente ganhando seu espaço, mostrando que aquela garotinha de Quarto do Pânico cresceu e está aí, ganhando o mundo! Welcome to the Rileys que o diga!!!

Abaixo, o behind the scenes do ensaio!


E vê se tem como não se apaixonar ainda mais por essa mulher, depois de ver o que a jornalista que a entrevistou contou! Ah... um dia eu chego lá!!!! =)

O Diário da Repórter que entrevistou Kristen-Vogue

Cinco perguntas para Eve MacSweeney da Vogue sobre a garota da capa de Fevereiro: Kristen Stewart.
.
Vogue.com: Onde você entrevistou a Kristen?
.
Eve MacSweeney: Como ela tinha recém começado uma filmagem longa do final de duas partes da Saga Twilight em Baton Rouge, Louisiana, eu fui até lá para vê-la. É uma cidade razoavelmente pequena, então primeiramente eu achei que seria divertido se ela me mostrasse a cidade e fossemos aos lugares que ela gosta. Errado! Eu menosprezei por completo o quão difícil é para ela ir a qualquer lugar sem ser incomodada. Nos encontramos na casa de um(a) amigo(a) dela em uma propriedade gradeada, e mesmo assim, se ela visse alguma garota adolescente à distância, ela virtualmente se atirava no chão para não ser vista.
.
Vogue.com: Alguma coisa te surpreendeu na Kristen?
.
Eve MacSweeney: Já que ela, como ela disse, “Não pode nem mesmo ir ao shopping”, ela desenvolveu alguns hobbies inusitados. Ela gosta de golf (muito espaço, pouco contato com pessoas), e ela realmente é uma excelente e autodidata cozinheira. Ela me disse que lê revistas de culinária e assiste a vários programas de cozinha. Quando nos encontramos, ela fez uma maravilhosa sopa de tortilla com todos os tipos de condimentos, junto com (sanduiche) porco desfiado. Delicioso!
.
Vogue.com: O que você aprendeu sobre a abordagem dela à moda?
.
Eve MacSweeney: Ela se divertiu com os garotos da Proenza Schouler em nossa sessão fotográfica, e ela seguramente mantém uma espírito jovem na maneira como ela se veste, vestindo sempre curtos e não longos. Quando ela se veste para um evento ela tenta manter a espontaneidade – ela pede para a sua estilista pegar três ou quatro looks e ela coloca o que ela se sentir melhor no momento. 

Vogue.com: Como ela se sente interpretando Bella Swan?
.
Eve MacSweeney: Kristen leva as suas responsabilidades com os fãs de Twilight incrivelmente a sério, porque ela sabe o quanto é importante para eles que a Bella que eles vêem nas telas seja verdadeira com relação ao personagem dos livros, que ela já leu e releu nos sets. Ela estava brincando a respeito da cena da lua de mel no Brasil, que ela tinha acabado de voltar das filmagens. Quando ela seduzir Edward (Robert Pattinson) em lingerie sexy, a equipe estava querendo que ela “ousasse um pouco.” Mas ela disse, “Eu fiquei tipo ‘Aaaah!’ Eu não consegui. Teria ido contra tudo que eu já me acostumei interpretando ela.”
.
Vogue.com: O que ela falou de sua vida pessoal?
.
Eve MacSweeney: Ela não fala sobre Rob Pattinson, o que é inteligente da parte dela, porque se ela começar, isso nunca vai parar. E ela descreveu como mantém a sua sanidade por “criando um perímetro de pessoas” em volta dela com quem ela possa se divertir e não estar sempre tão alerta com as estranhas circunstâncias que a fama dela impõe a ela. Ela tem uma família muito sólida e próxima a ela e ela é realmente muito centrada, e também é apaixonada por atuar e inteligente por pensar em maneiras de usar o seu sucesso para o bem. O plano dela é de encontrar um jeito de ajudar adolescentes fugitivas a voltarem a ficar de pé, isso está próximo ao seu coração depois de seu papel em Welcome to the Rileys.

sexta-feira, janeiro 14, 2011

Momento único


Ali, com aquele desconhecido ela se sentia, pela primeira vez em sua vida, conectada com algo. Alguém que a entendia, alguém que se fazia os mesmos questionamentos, alguém que, como ela, queria viver intensamente, mas era racional demais para isso. 

Isso faz algum sentido? Não, aparentemente não, mas a vida como um todo, faz? Ali, com aquele estranho a encarando com olhos atentos, parecendo enxergar sua alma, ela se permitiu se mostrar realmente. Mostrar a verdadeira mulher por trás da pele clara, dos olhos sempre atentos ao redor, do cabelo levemente bagunçado. Aquela que ela escondia dentro de si e que poucos tinham o prazer de realmente conhecer. 
Sem entender porque, não temia ser julgada por aquele estranho. Ela sentia um impulso que a compelia a falar cada vez mais. Sobre o que? Sobre a vida, os amores, as perdas, as ilusões perdidas, os medos... ah, e como sentia medo, embora pouco os confessasse.

Depois de um café, e de horas, que passaram como minutos, de uma conversa cheia de confissões e de auto-descobertas, se despediram, seguindo cada um para um lado da cidade, sem se perguntarem os nomes, trocarem telefone, nada. A cidade caótica e a chuva que caía do lado de fora apenas conspirou para que dois estranhos compartilhassem um momemtno único em um dos muitos cafés existentes em Paris. Momento que, com certeza, ficaria guardado para sempre na memória de ambos.  

***************

PS: apesar da foto usada no post ser do filme Before Sunrise e o texto falar sobre dois desconhecidos e Paris, o texto aqui presente não tem nenhuma relação com o filme!

domingo, janeiro 02, 2011


O filme As Virgens Suicidas, com direção de Sofia Copolla, já havia me marcado muito. Aliás, se eu for falar da Sofia aqui e de toda sua sensibilidade para filmar, não paro tão cedo. Mas não foi até o meio do ano passado, mais ou menos, que eu descobri o livro e me apaixonei uma vez mais pela história. Deixo aqui, um dos trechos que eu mais amo da história.

“Isso tudo, porém, é como caçar o vento. A essência dos suicídios não consistia em tristeza ou mistério, mas em simples egoísmo. As garotas apossaram-se de decisões que é melhor deixar entregues a Deus. Tornaram-se poderosas demais para viver conosco, preocupadas demais consigo mesmas, visionárias demais, cegas demais. O que arrastavam atrás de si não era a vida, que é sempre vencida pela morte natural, mas a mais trivial lista de fatos mundanos: um relógio na parede marcando seu tique-taque, um quarto em penumbra no fim da tarde, e a afronta de um ser humano pensando apenas em si mesmo. Seu cérebro apagando-se para o resto, mas chamejante em exatos pontos de dor, feridas pessoais, sonhos perdidos. Todas as pessoas amadas retrocedem como se afastadas sobre uma grande superfície de gelo, reduzidas a pontos pretos que agitam os braços e já não se ouvem. E então a corda lançada por cima da viga, os soníferos despejados na palma da mão onde a linha da vida é longa e mentirosa, a janela aberta, o forno ligado, qualquer coisa. Elas nos fizeram participar da sua loucura, porque não podíamos deixar de repisar seus passos, repensar seus pensamentos, e ver que nenhum deles conduzia a nós. Não podíamos imaginar o vazio de uma criatura que encosta uma navalha nos pulsos e abre as veias, o vazio e a calma. E tivemos que lambuzar nossos focinhos em suas últimas pegadas, marcas de lama no chão, malas chutadas debaixo dos corpos, tivemos que respirar para sempre o ar dos quartos em que se mataram. No final, não importa quantos anos tinham ou o fato de serem garotas, mas somente que as amamos e que elas não nos ouviram chamar, ainda não nos ouvem, aqui em cima na casa na árvore, com nossos cabelos ralos e nossas barrigas moles, chamando-as para fora daqueles quartos aonde foram ficar sozinhas para sempre, sozinhas no suicídio, que é mais fundo que a morte, e onde nunca encontraremos os pedaços para tornar a juntá-las.”

quarta-feira, novembro 24, 2010

Um sonho de Natal 2010

E mais um ano os correios lançam a campanha: Um Sonho de Natal! E agora, acabou a desculpa de "não tenho tempo de ir ao correio escolher uma cartinha". A A2 Comunicação foi até os correios, selecionou diversas cartinhas, escaneou e colocou no site da empresa. Assim, você pode ler e apadrinhas a cartinha, sem sair da frente do computador! E ainda escolhe se quer entregar o presente numa agência dos correios ou na própria A2, o que for mais perto e cômodo para você!

É de BH e região? Não perca tempo, entre agora mesmo no site http://www.a2bh.com.br/natal/ e escolha a sua ou suas cartinhas. Não é de BH? Isso não é desculpa. A campanha é nacional. Procure se informar, quem sabe na sua cidade não tem alguém que faz o mesmo tipo de trabalho que a A2? Ou então gente, vamos deixar a preguiça de lado. A gente arranja tempo para tanta coisa inútil, porque não arranjar um pouquinho só para ajudar os outros?

Não custa nada, muito pelo contrário, todo mundo sai é ganhando!!!

sexta-feira, outubro 29, 2010

Você já fez a sua parte hoje?


Conseguiremos impedir a extinção em massa?


Acabei de assinar uma petição urgente global de apoio de um novo tratado para evitar a extinção em massa. A petição será entregue sexta-feira às negociações da ONU no Japão - confira o e-mail abaixo e assinar aqui:

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/98.php?CLICKTF

-----

Caros amigos,

Hoje existem apenas 300 baleias francas do atlântico norte e 99% das baleias azuis já foram eliminadas. Estes majestosos gigantes estão ameaçadas de extinção e seu caso está sendo usado como exemplo repetidamente. Mas na realidade, um terço de todas as formas de vida no planeta estão à beira da extinção.

O mundo natural está sendo esmagado pela atividade humana, poluição e exploração. Mas existe um plano para salvá-lo - um acordo mundial para criar, financiar e implementar áreas protegidas cobrindo 20% das nossas terras e mares até 2020. Agora mesmo, 193 governos estão reunidos no Japão para enfrentar esta crise.

Nós só temos 3 dias até o fim desta reunião crucial. Especialistas dizem que os políticos estão hesitantes em adotar um objetivo tão ambicioso, mas que um clamor público mundial poderá fazer a diferença, mostrando aos governantes que os olhos do mundo estão sobre eles. Clique para assinar a petição urgente e encaminhe este email amplamente - a mensagem será entregue diretamente para a reunião no Japão:

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/98.php?CLICKTF

Ironicamente 2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade. Os nossos governos já deveriam estar caminhando para "uma redução significativa da taxa atual da perda da biodiversidade". Eles falharam repetidamente, cedendo para a indústria e trocando assim a proteção das espécies por lucros limitados. Nossos animais, plantas, oceanos, florestas, solos e rios estão sufocando sob fardos imensos de super-exploração e outras pressões.

Os seres humanos são a principal causa desta destruição. Mas podemos reverter a situação - já salvamos espécies da extinção antes. As causas do declínio da biodiversidade são vastas e salvá-la vai exigir uma guinada das promessas vagas, sem clareza de quem financia a proteção, para um plano ousado, com fiscalização rigorosa e financiamento sério. O plano de 20/20 é justamente isto: os governos serão forçados a executar programas rigorosos para garantir que 20% das nossas terras sejam protegidas até 2020, e para isso aumentar drasticamente o financiamento.

Tem que ser agora. Em todo o mundo o quadro está cada vez mais sombrio - há apenas 3.200 tigres na natureza, os peixes dos oceanos estão se esgotando e nós estamos perdendo fontes de alimentos ricos para a monocultura. A natureza é resistente, mas temos que prover espaços seguros para ela se recuperar. É por isso que esta reunião é fundamental - é um momento decisivo para acelerar ações baseadas em compromissos claros para proteger nossos recursos naturais.

Se os nossos governos sentirem a pressão esmagadora do público para serem corajosos nós podemos convencê-los a aderirem ao plano de 20/20 nesta reunião. Mas para isto vamos precisar que cada um de nós que está recebendo esta mensagem, faça-a ecoar até chegar na convenção no Japão. Assine esta petição urgente abaixo e depois encaminhe-a amplamente:

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/98.php?CLICKTF

Este ano os membros da Avaaz tiveram um papel fundamental na proteção dos elefantes, defendendo a proibição da caça às baleias, e garantindo a maior Reserva Marinha do mundo nas Ilhas Chagos. Nossa comunidade tem mostrado que podemos definir objectivos ambiciosos - e vencer. Esta campanha é a próxima etapa na batalha essencial para criar o mundo que a maioria de nós em todos os lugares querem - onde os recursos naturais e das espécies são valorizados e o nosso planeta está protegido para as futuras gerações.

http://www.avaaz.org/po/o_fim_das_baleias/98.php?CLICKTF

Com esperança,

Alice, Iain, Emma, Ricken, Paula, Benjamin, Mia, David, Graziela, Ben, eo resto da equipe da Avaaz

segunda-feira, outubro 04, 2010

a sensibilidade de Neruda


Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.
.
Pablo Neruda

sexta-feira, outubro 01, 2010

Saudades...


Hoje faz 23 anos que você se foi e ainda assim eu tenho a sensação de que foi ontem. Eu lembro tão nitidamente daquele dia, de toda a dor e frustração que se seguiu desde então. Quem é que disse que crianças não entendem o que se passa?

23 anos de saudades, de pensamentos sobre como teria sido, de vontade de poder ver uma última vez, de poder se despedir direito.

Hoje, eu sei que aquela dor que por muito tempo me acompanhou deu lugar a uma saudade gostosa, alguns dias mais difícil do que em outros, mas saudades, lembranças de momentos marcantes e no final, é isso que importa, saber que se fez parte! Você fez parte da minha vida e isso, nem a morte pode apagar. Enquanto as lembranças estiverem aqui, você sempre estará vivo no meu coração!

quinta-feira, setembro 30, 2010






Nunca tiveram um relacionamento perfeito. Desde que se entende por gente, a relação dos dois sempre fora conturbada. Mas de uns tempos para cá, tem a sensação de que tudo mudou, para pior, se possível. 
Não sabe definir como, nem por que, só sabe que mudou e que magoa, magoa demais se sentir assim, meio que rejeitada por uma das pessoas que mais deveria amá-la, que deveria fazer qualquer coisa para vê-la feliz!
Às vezes ensaia, sozinha, em frente ao espelho, tudo o que gostaria de dizer, de jogar na cara em momentos de raiva, quando a dor fica tão grande que sente que seu peito poderia explodir, mas quando chega a hora, quando encara aqueles olhos frios, cara a cara, dá para trás, como a menor das criaturas, mais fraca, covarde, o que a irrita ainda mais. 
E assim vai vivendo, tentando fingir que não se importa, que não dói, que não percebe a frieza da relação, mas sabendo que esta é como o mais fino cristal, que ao menor dos movimentos, pode se partir, sem chance de remendos.